terça-feira, 28 de julho de 2015

Letra - Sem ti


Ela - Tu foste muito, muito mau para mim.
Não me avisaste que já era o fim.
Elas - Vê lá se agora acreditas
que ele a dissimulado e que faz fitas.

Ela - Sem saber, ja não estavas nesta
convidei-te pr'a mais uma festa.
Elas - Vé lá se agora acreditas
que ele dissimulado e que faz fitas.
Ela - Mas na hora de dançar,
vi que tinhas outro par.

Refrão: 
Sem ti
a vida ficou sem cor
que me trocaste sem dó
por um pãozinho sem sal.
O meu desencanto é sem fim.
E choro mesmo sem querer,
quase que fico sem voz,
por me ver assim sem ti.
Não sei passar sem ti.
Não sei passar sem ti.

Ela - Eu já devia ter desconfiado
tu chegavas sempre atraso
Elas - Vê lá se agora acreditas
que ele dissimulado e que faz fitas.

Ela - Bem me disseram as minhas amigas
que a tua conversa eram só cantigas.
Elas - Vê lá se agora acreditas
ele dissimulado e que faz fitas.
Ela - Vai-te embora, põe-te a andar!
Vou ter de me habituar.

Refrão

Tem de haver remédio,
p'ra não recordar tanto.
Tem de haver remédio,
mas por enquanto...

Refrão

Sem ti
Sem ti
Sem ti
Sem ti...

Original:Roxette-The big L(Per Gessle)1991
Versão: Ana Faria
Interprete:Bárbara
Tema do disco "Não tenho idade para amar-te" de 1992

sábado, 11 de julho de 2015

Critica ao primeiro disco da Ana Faria

Critica de Mário Crisóstomo no jornal Musicalíssimo, ao primeiro LP a solo da Ana Faria "Violeta Flor" lançado em 1982.

"Ana é uma solista saída do grupo de música folclórica regional TERRA A TERRA e não se pode dizer que o seu aparecimento fortuito, uma vez que, naquele agrupamento outros valores militam. 
Podemos no entanto considerar que, Ana Faria será uma das revelações do ano, sem ser necessário ter atrás de si, uma cadeia publicitária. 
O álbum «Violeta Flor» é de uma grande simplicidade de arranjos musicais mas, bastante agradáveis pela melodia traçada e assim a bela voz de Ana sobressai.
Se nas operações há posição correcta e constante frequência da viola de Silvestre Fonseca e a Harpa de Clotilde Rosa, há canções que se impõem com o apoio coral da própria Ana em dobragens de boa técnica constante. 
Ela soube impregnar este álbum de expressão poética de raízes bem portuguesas, sem ter de recorrer à técnica sofisticada dos estúdios porque, naturalmente, ela canta mesmo assim. 
Pena é que o nosso público, por vezes, só esteja virado para um certo tipo de música e esqueça as primeiras notas suaves da guitarra seguidas de uma introdução vocal tão bela, que só se consegue com quem sabe cantar tão bem. 
Bons nomes da nossa música estão neste «Violeta Flor», é o caso de Júlio Pereira —Bandolim, Mário Piçarra — viola, Luís Duarte-baixo, etc. 
Todos os temas são óptimos mas, há sempre uma tendência para o crítico opinar «o melhor», neste caso será «Lisboa Tatuada». 
Ana um talento, Faria uma competência musical, Violeta uma expressão, Flor uma audição premente. Escutem atentamente!

Mário Crisóstomo"

Deviam reeditar este disco!!!